A despeito de ser considerado o introdutor do budismo e do pensamento indiano na metafísicaalemã e de ter influenciado nada mais nada menos que Nietzsche, a verdade é que nunca ninguém me entendeu direito. Esse negócio de papo-cabeça é bom para angariar prestígio,conversa de boteco e faturar com algumas palestras.
É duro ver o que a gente disse distorcido ou mal-entendido. Meu famoso conceito "O mundo como vontade de representação", veja você, já foi interpretado como o desejo de uma galera em virar ator. Depois me chamam de pessimista.
Nada melhor do que o próprio blog do autor para corrigir essas distorções. Aqui comentarei, explicarei e atualizarei algumas das citações que costumam adornar prefácios, ensaios e teses.
O amor é a compensação da morte.
E o dinheiro é a compensação do cheque. Essa me veio agora.
Ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria.
Já viu o perigo de ler algo do Gabriel Chalita?
Observei que o caráter de quase todos os homens parece particularmente adaptado a uma certa idade da vida, de modo que nela se apresenta da forma mais proveitosa. Alguns são jovens amáveis, e depois isso passa, outros, homens enérgicos e ativos, dos quais a idade rouba todos os valores. Muitos apresentam-se mais favoravelmente na velhice, quando são mais indulgentes por serem mais experientes e serenos.
E outros que eram uns bostas continuam uns bostas até o fim da vida.
O mundo não é mais do que uma representação.
E diga-se de passagem, bem malfeita. Vivemos praticamente num filme do Steven Seagal.
A solidão é o destino de todos os espíritos eminentes.
Eu, se fosse você, dava um pulo de alegria por seu anonimato.
Os eruditos são aqueles que leram nos livros; mas os pensadores, os gênios, os iluminadoresdo mundo e os promotores do gênero humano são aqueles que leram diretamente no livro do mundo.
Que publicaremos em breve. Aguarde o grande lançamento de Mundo, o livro dos livros.
Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre.
Fique com o seu de porco e nada lhe acontecerá.
Raramente pensamos no que temos, mas sempre no que nos falta.
E no supermercado nem no que nos falta conseguimos lembrar.
A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há-de ser, porque todo o fruto delicioso amadurece lentamente.
Essa eu ouvi do Tarcísio Meira.
A modéstia é a humildade de um hipócrita que pede perdão pelos seus méritos aos que não têm nenhum.
Em outras palavras, desculpem, mas vocês não valem nada.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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Genial. Fazia tempo que não ria tanto.
ResponderExcluirGenial. Há tempos não ria tanto.
ResponderExcluirVou selecionar as que eu não entendi para vc decifrar, ok?
ResponderExcluirEu não deveria ter dado ouvidos a você, seu neurastênico! Por sua causa, deixei esse bigode que eu achava fazer jus a seu cabelo de Bozo. Se eu não tivesse levado a sério suas bobagens, teria certamente comido a Salomé e a Cosima... diabos, até o Wagner eu teria faturado!
ResponderExcluirVitor, muito obrigado pelo genial blog do além. é a primeira página que abro ao comprar uma Carta Capital. Hoje mesmo estava com vergonha em rir sozinho, num ônibus lotado em Niterói de manhãzinha, ao ler o do Michael Jackson do Pandeiro. sem modéstias shopenhauneanas, se puderes dá uma olhadela no meu humilde bloguinho.
ResponderExcluiradoreEeiiiii!!!perfeitooOOoO ;*
ResponderExcluirDivertido seu jeito de adaptar o humor ao autor!
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